Depois da intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa no seu programa no passado Domingo, voltou a falar-se no seu nome para líder do PSD, como se do eterno grande salvador se tratasse.
Semana após semana, ano após ano, Marcelo dá sempre palpite sobre o que os líderes do seu partido fizeram de certo ou de errado e sobre o que devem ou não fazer. Fá-lo sempre dando uma no cravo e outra na ferradura, numa pretensa independência que obviamente não tem nem nunca teve. Chegado o momento certo, Marcelo desfere a estocada final e enterra mais um líder do PSD. Fez isso com todos os por lá passaram nos últimos anos e voltou agora a fazê-lo com Ferreira Leite.
Isto vindo de quem perdeu uma eleição para a Câmara de Lisboa e tendo chegado a líder do seu partido não foi capaz de lidar com ele (esquecendo todos os seus próprios conselhos?) e caiu antes de poder chegar às eleições.
Frustração? Não sei. Perguntem a Santan Lopes, que conseguiu ganhar a Câmara de Lisboa e ser Primeiro Ministro.
Não percebo como ainda hoje Marcelo é tido como grande guru da política nacional; não percebo como se lhe pode conferir qualquer espécie de credibilidade.
Marcelo gosta do estatuto de eterno salvador da pátria. Obviamente que Marcelo não quer ser líder do PSD para perder contra Sócrates.
Então, para quê queimar Ferreira Leite, a quem até deu o seu apoio? Simples, é mais forte do que ele, não consegue resistir.
Marcelo destrói líder após líder. Com isso, ajuda à destruição do próprio PSD. Só o próprio PSD, já de si autofágico, é que não vê isso.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
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